Hollywood abre espaço para doentes






Talvez nem todos tenham assistido, mas foi numa sexta-feira (24/08/2007) quando estreou o episódio final da trilogia Bourne: O Ultimato Bourne. O filme responde de forma literal ao bordão "Ação do início ao fim", no qual o agente Jason Bourne vai atrás do seu passado que foi apagado por uma organização governamental dos EUA.


Movimento, velocidade, astúcia, cenas de luta que deixariam Steven Seagal de boca aberta e uma pitadinha de sangue é o que forma uma das maiores obras ocidentais de ação e investigação. Assim é o Ultimato Bourne. Mas quando você assiste ao filme é quase obrigatório se perguntar como todo aquele movimento de câmera (que em algumas cenas o próprio Jason Bourne pula de janela em janela de um prédio para outro e o câmera acompanha os saltos), malabarismo e tremedeira digna de um viciado em masturbação vêm. Foi com essa dúvida e com o grande interesse em cinema que tenho que me propus a fazer uma investigação rígida a despeito das gravações do filme.


Em meio as investigações descobri coisas inimagináveis como o fato de Matt Damon ter treinado com o dinossauro dos telões Arnold Schwarzenegger para se manter 100% das cenas do filme com uma expressão tão séria quanto os guardas reais da Rainha Elizabeth. Também veio ao meu conhecimento que o encarregado dos assassinatos em marrocos (no filme) é um astro super conhecido e famoso no seu país (Marrocos) e mais uma vez a história que ocorreu com nosso conterrâneo Rodrigo Santoro se repetiu com ele: Super astro em seu país subdesenvolvido, vai para Hollywood e faz papel coadjuvante (ainda mais de vilão).


Agora sobre o modo de gravação, eu averigüei que o diretor Paul Greengrass usou uma técnica antiga de cineastras anciões dos alpes chineses. Esses velhos sábios utilizavam a mão de obra de pessoas com Mal de Parkinson como câmeras para a produção de cenas movimentadas, passando ao público uma impressão de proximidade aos eventos e ação a todo momento. Mas como nós sabemos que Hollywood é Hollywood e tudo que vem de lá é exagerado, não podia ser dessa vez que iria fujir à regra. Greengrass colocou todas as câmeras para serem operadas por pessoas com Mal de Parkinson e que praticassem Le Parkour. Assim foi produzido o filme que mesmo depois de semanas, ainda lota as salas de cinema de todo o país.

1 comentários:

Tássio Oliveira disse...

na verdade eles não só usaram cinegrafistas com mal de parkinson praticantes de le parkour treinados em alpes chineses. Eles também usaram os cinegrafistas amadores do jornal nacional

é verdade.. akele cara do marrocos... tipo no país dele ele deve ser o fodão e no filme num fala nada é vilão e inda morre na sarjeta feito um cachorro...

daki a uns 4 anos ele já pode interpretar um imperador tirano careca de 3 metros de altura brilhante como o sol